Diabetes

Diabetes Mellitus é um grupo de doenças metabólicas caracterizada por um elevado índice glicêmico com consequente defeitos na secreção de insulina, ação da insulina ou ambos. Os altos índices de glicose crônico da diabetes estão ligados a danos em longo prazo como, disfunção e falha de diferentes órgãos, principalmente olhos, rins, nervos, coração e vasos sanguíneos.

CAUSAS: São vários os fatores patogênicos que estão associados ao desenvolvimento do diabetes, que variam desde a destruição auto-imune das células produtoras de insulina com consequente deficiência de insulina a anormalidades que resultam em resistência à ação da insulina.

Sintomas da hiperglicemia
• Poliúria (Eliminação de um alto volume de urina em um dado período);
• Polidipsia (Sede excessiva);
• Perda de peso;
• Polifagia (Fome excessiva);
• Visão turva.

As complicações em longo prazo do diabetes incluem:
• Retinopatia com potencial perda de visão;
• Nefropatia levando a insuficiência renal;
• Neuropatia periférica com risco de úlceras nos pés, amputações e articulações de Charcot;
• Neuropatia autonômica que causa sintomas gastrointestinais, geniturinários e cardiovasculares e disfunção sexual;
• Pacientes com diabetes têm uma incidência aumentada de doença cardiovascular aterosclerótica, arterial periférica e cerebrovascular.
• Hipertensão e anormalidades no metabolismo das lipoproteínas são frequentemente encontradas em pessoas com diabetes.

A grande maioria dos casos de diabetes se enquadra em duas grandes categorias:

Diabetes tipo I

5 a 10% das pessoas com diabetes: Apesar de ser mais frequente em idades mais jovens, pode ocorrer em qualquer idade. A causa é uma absoluta deficiência de secreção de insulina. Geralmente tem uma predisposição genética;

Diabetes tipo II

90 a 95% das pessoas com diabetes: A causa é uma combinação de resistência para a ação da insulina e uma resposta secretora de insulina compensatória inadequada. A maioria dos pacientes com essa forma de diabetes são obesos e a própria obesidade causa algum grau de resistência à insulina. Entretanto, ela é muito comum também, em pacientes que não são obesos, mas que apresentam um percentual de gordura aumentado, principalmente na região abdominal.

DIAGNÓSTICO: As novas recomendações da ADA (Associação Americana de Diabetes) advogam a utilização da A1C no diagnóstico de diabetes. Esse exame sanguíneo detecta o nível de glicose na circulação através da quantidade de moléculas de glicose ligadas à hemoglogina (Proteína existente no sangue cuja principal função é o transporte de oxigênio). É de extrema importância procurar um médico para realizar exames periódicos, pois só ele é quem dará o diagnóstico para essa doença sistêmica.

TRATAMENTO: Em alguns indivíduos com diabetes, o controle glicêmico adequado pode ser alcançado com a redução de peso, exercícios e / ou agentes orais para baixar a glicose. Esses indivíduos, portanto, não precisam de insulina. Outros indivíduos que possuem alguma secreção residual de insulina, mas requerem insulina exógena para controle glicêmico adequado. Indivíduos que não secretam insulina residual necessitam de insulina para sobreviver.

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